O amor tem casa, morada.
Ele não sai por aí peregrinando.
O amor tem ponto de chegada.
Ele quer ao fim do dia a mesa posta,
O café coado,
A roupa engomada.
O amor não tem vertentes,
Adjacentes,
Incertezas na estrada.
É tiro certo,
Certeira cavalgada.
O amor enxerga ao cego, tino.
Caminhando no instinto.
É bicho empreiteiro, lavrador.
É formiga,
É bicho construtor.
O amor amado vai seguindo,
Sorrindo,
Não tem errada -
Por isso a jornada.
Recife, 12 de Agosto de 2010.
12 de agosto de 2010
4 de agosto de 2010
Devasto
Que estrago tu causastes neste peito.
Logo tu, de todos os amores, o mais banal.
Que vendaval deixando ruínas,
Destelhando minha harmoniosa morada -
Meu, um dia, castelo.
Que prazer tens?
Se afastas de mim e somes,
Com essa fúria incessante por destruição.
Causas dor àqueles que a altura te retribuem.
Só assim tu aprendes -
Só assim eu gozo.
Recife, 04 de Agosto de 2010.
Logo tu, de todos os amores, o mais banal.
Que vendaval deixando ruínas,
Destelhando minha harmoniosa morada -
Meu, um dia, castelo.
Que prazer tens?
Se afastas de mim e somes,
Com essa fúria incessante por destruição.
Causas dor àqueles que a altura te retribuem.
Só assim tu aprendes -
Só assim eu gozo.
Recife, 04 de Agosto de 2010.
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