12 de agosto de 2010

Do prumo do amor

O amor tem casa, morada.
Ele não sai por aí peregrinando.
O amor tem ponto de chegada.
Ele quer ao fim do dia a mesa posta,
O café coado,
A roupa engomada.

O amor não tem vertentes,
Adjacentes,
Incertezas na estrada.
É tiro certo,
Certeira cavalgada.

O amor enxerga ao cego, tino.
Caminhando no instinto.
É bicho empreiteiro, lavrador.
É formiga,
É bicho construtor.

O amor amado vai seguindo,
Sorrindo,
Não tem errada -
Por isso a jornada.

Recife, 12 de Agosto de 2010.

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