Olá mar, eu vim te ver,
Vim contemplar tua imensidão, teu ar,
Teu mover esnobe ao nosso lar,
Ao nosso limiar.
Tuas águas que vem e vão,
Nosso dejetos,
Meus senãos.
Tu, mar, que desfila façanhas,
Que despeja as entranhas no teu chegar.
Olá mar, tua imensidão,
Contracenso a nossas vidas que se limitam à beira,
A molhar os pés, a tuas espumas, como as brumas,
Definindo as possibilidades do infinito.
Tão envolvente, sem fazer esforço,
Unindo, indo-e-vindo, vidas,
Apagando caminhos e pegadas.
Só tu que bronzeia, que semeia,
Que passeia pés perdidos,
Que quebra nossas barreiras na imensidão de teu infinito.
Só tu que acolhe,
Que afoga os mitos desse meu pensar.
Só tu, mar, que esconde as belezas,
As riquezas e incertezas desse navegar.
Recife, 04 de Setembro de 2010.
13 de setembro de 2010
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