Nunca mais eu fiz poesia - também pudera - nunca mais teve festa no meu coração.
Não estouraram fogos de artifício;
Artifícios da conquista,
Da sedução.
Não teve o primeiro pedaço de bolo;
Nunca mais teve discurso,
Não teve comemoração.
Não teve fogo nem vela;
Velar de saudade,
Fogo de tesão.
Não teve beijinhos;
Ninguém me roubou suspiros
Nem deixou doces lembranças.
Não teve língua nem sogra,
Nem sobras pro dia seguinte;
Não teve intimação.
-.
Não teve quem surgisse,
Nunca mais teve convite
Para celebrar a paixão.
Recife, 04 de Janeiro de 2012.
4 de janeiro de 2012
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