Surge da memória uma lembrança tua -
Tão intensa e inesperada,
Tão presente na ausência de nossos encontros.
Uma lembrança tola, quase vaga e desconcertada.
Dos tempos em que nossos boleros eram mais dança,
Em que nossas cervejas eram mais domingo;
Nossa brisa mais rede.
Surge uma lembrança chico,
Com um quê de melancolia.
Como a tristeza da partida,
Como a decepção do desencontro,
Como a agonia do não se saber.
Recife, 31 de Julho de 2010.
30 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Muito bom esse texto,
ResponderExcluirMuito bom o blog.
Parabéns.