22 de julho de 2010

Encontro casual

Duas almas perdidas numa noite vazia.
Cruzam olhares,
Fugazes,
Os quais nunca mais se veria.

Espasmo; sarcasmo; orgasmo.
Duas almas perdidas numa noite vazia,
Nenhuma delas se sacia.

Se cruzam e se vão,
Na efemeridade dos dias.
Loucura? Magia?
Tão eloquentes, se não.

Duas almas com fome de história,
Com fome de glória, pão.
Mesa posta -
Garfo, faca e prato na mão.

Eis a ceia:

Duas almas perdidas numa noite vazia,
Abrindo suas vidas,
Quem diria!

Recife, 23 de Julho de 2010.

Um comentário:

  1. André da Tamarienira!26 de julho de 2010 às 13:56

    AHAHAHA que divertido!!! Você escreve bem, nem sabia!

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