Duas almas perdidas numa noite vazia.
Cruzam olhares,
Fugazes,
Os quais nunca mais se veria.
Espasmo; sarcasmo; orgasmo.
Duas almas perdidas numa noite vazia,
Nenhuma delas se sacia.
Se cruzam e se vão,
Na efemeridade dos dias.
Loucura? Magia?
Tão eloquentes, se não.
Duas almas com fome de história,
Com fome de glória, pão.
Mesa posta -
Garfo, faca e prato na mão.
Eis a ceia:
Duas almas perdidas numa noite vazia,
Abrindo suas vidas,
Quem diria!
Recife, 23 de Julho de 2010.
22 de julho de 2010
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AHAHAHA que divertido!!! Você escreve bem, nem sabia!
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