A chegada do amor é o momento mais esperado de nossas vidas.
De nossas festas.
É a comunhão do bolo nas comemorações.
A chegada do amor é o que não come pelas beiradas.
Ataca o recheio, a cereja.
E desenfeita,
Em um processo de desconstrução consentido.
À chegada do amor é a nossa única concessão ao miolo,
Sem desapetecer as fatias.
É nossa melhor entrega.
De todas, a mais precisa.
Porque o amor quando chega não deixa margens,
Sequer dúvidas.
Ele é.
O dono do primeiro pedaço,
Que chega faminto, urgente, pidão,
Sem qualquer educação que lhe permita esperar o parabéns.
Recife, 03 de Novembro de 2010.
3 de novembro de 2010
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