Foi tudo tão imprevisível, tão imprevisto;
Anti-romantismo, talvez, até me arrisco dizer.
Não precisou de flores, de gestos, de dores - nada que se fizesse entender.
Simplesmente aconteceu, ali, naquele dia tão coloquial.
Tão blasé.
Sem precisar de santo, cupido, ninguém.
Sem precisar de um vintém.
Quisera ele saber que seria o seu grande dia, derradeiro porém.
Vi que a paz que ali reinava estava por cessar.
Clamava por alguém.
Ouvia os gritos de uma (r)evolução, de arruaça.
Mas acontecia dentro de si - de mais ninguém.
Não era motim, não era estopim, não era nada em particular.
Era o seu peito chacoalhando, implorando,
Pronto para amar.
Recife, 15 de Dezembro de 2010.
30 de novembro de 2010
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