30 de maio de 2012

Amor Carrossel

Eu acredito que essa chama é o que nos mantém vivos enquanto poetas, sonhadores, crentes e carentes. O amor latente, pulsante, vivo, fogo. Precisamos acreditar nisto, pois é nosso combustível enquanto homens cordiais. Mas no fundo, no fundo, queremos deitar na cama e sentir linearidade. Queremos moral no sentido mais óbvio da palavra. Queremos pé-no-chão. Queremos dormir e acordar nutridos de certezas. Queremos saber que nosso café-da-manhã estará lá, e não passaremos fome. O amor montanha-russa é lindo de se ver, de se falar, de se declamar. Mas no fundo, nós, românticos, queremos um amor-carrossel.

Recife, 31 de Maio de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário